domingo, 26 de dezembro de 2010

Que ano, viu?



O que foi o ano de 2010?


Um mix de bons e ruins momentos.


De janeiro a dezembro vivi um turbilhão de emoções; experimentei saborosas sensações; vivi momentos que gostaria muito de viver novamente; não sentirei a mínima saudade de outros momentos.


Risos, brincadeiras, gargalhadas, lágrimas, tristeza, paixão, amor, saudades, euforia, tesão...tudo ao mesmo tempo, ou não. Fui do 8 ao 80, em todos os sentidos.


Velhas amizades; novas amizades; amizades estirpadas; amor que queria comigo em 2011.


Assisti a Stock Car aqui no RJ (graças à minha amiga Vane); Red Bull Air Race no Flamengo; o carnaval (curti todos os dias, como se fossem os últimos da minha vida); tornei-me Diretora Adjunta; minhas comemorações de aniversário (as melhores); meu time quase caiu para a 2ª divisão e ainda por cima virou Penta (tiraram o Hexa dele...um absurdo); Dilma eleita como Presidenta da República; show do Bon Jovi na Apoteose (com um amigo muito querido); Copa do Mundo; graduei-me em Pedagogia; tornei-me especialista em Educação Tecnológica; curei-me da endometriose, uma luta de anos...



Dispenso as lembranças ruins!



Ai, como eu queria voltar no tempo e reviver tudo o que de bom me aconteceu esse ano!


Fiz as escolhas do que quis viver e deixei que Deus guiasse meus passos.


Qual música resumiria meu 2010? Diversas músicas serviram como trilha sonora; trechos inesquecíveis.


Talvez essa poderá sintetizar um pouco, mas não a totalidade da minha vida em 2010:


http://www.youtube.com/watch?v=zad1Mb_sSG4


E...que venha 2011!

Abraços fraternos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Loading...


Depois de duas semanas começo a perceber (e sentir) os efeitos. Tudo me parece tão simples e tão complexo; fácil de entender e, ao mesmo tempo, dúbio e confuso.

É o fim...ou o recomeço...ainda não sei e não consigo compreender e, talvez, precise renascer para entender o porquê das decisões serem tomadas para o meu bem.

Engraçado...sempre se esquecem de me perguntar o que eu acho ser bom para mim mesma...acho que isso sempre irá ocorrer, mesmo que eu insista em querer ser ou fazer diferente...o problema será aceitarem minhas ideias e minhas ações, quando estas dependerem de “aprovação” ou da vontade alheia.

Há momentos em que ser sozinha é uma necessidade e vai além de qualquer vontade.

O ato de respirar, piscar os olhos...há ações involuntárias e inatas do ser humano.

Há outras, em que a prática de ações implica a existência de outra pessoa. Prefiro não pensar nessas...há diversas que, sozinha, venho praticando há duas semanas e digo que estão me fazendo repensar cada minuto de minha existência.

Prefiro praticar, por um tempo, a 1ª pessoa do singular, seja qual for o verbo, pois sei que essa pessoa não irá esquecer de mim; saberá entender os meus problemas; irá se preocupar com o meu silêncio, a minha ausência e o meu choro; irá questionar o porquê da minha insônia; tentará me ajudar a entender o porquê de sonhar em duas das últimas quatro noites com morte; perceberá, claramente, os sentimentos que existem em cada palavra digitada e em cada lágrima derramada.

Agarro-me a você, único ser capaz de me fazer companhia e contar, junto comigo, quantos tic-tacs o relógio, que fica em cima da minha cama, dá.

Meu próprio eu: obrigada por não me afastar de você estar, sempre comigo, até quando Deus permitir que estejamos juntos.

Eu e eu...sozinha...única...exclusivamente ímpar...fruto de um novo fim e um novo recomeço.

Único sentimento que não tenho por mim mesma e que sinto pelos outros: SAUDADES...

Que se danem os outros!!!

Meus sentimentos só servirão à mim, agora...já aos outros, não programarei, pois não quero e, principalmente, não devo.

Mas lamento...por não me ter contigo...por você não ter a melhor versão da minha existência...por optar pela ausência dos meus sentimentos, com relação a ti.

É...eu te entendo...há momentos que precisamos do eu, antes de qualquer outra pessoa...também há escolhas que fazemos, que podem ter volta, podem ter recomeço...no entanto, há outras, que mesmo quando tentamos voltar, descobrimos que a porta está fechada e perdemos pelo caminho a chave.

Depois de duas semanas, ainda não cheguei a todas as conclusões que esperava chegar...precisei de palavras e olhos nos olhos, mas não as tive...até nisso me senti sozinha! Sinto muitas saudades, mas irei matá-las de outra forma.

Por fim, sinto não ter atingido meu download completo, mas sei que meu eu irá me ajudar.

Abraços fraternos.

(texto escrito às 3h, da última madrugada)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Será tão fácil distinguir amor de sexo?


É engraçado...depois de ouvir (e, ainda, estar ouvindo) a música "Amor e Sexo" da Rita Lee (música dela e do Roberto de Carvalho, com letra de Arnaldo Jabor), comecei a refletir sobre o quanto é relativo dizer o que é sexo e o que é amor. Distingui-los, então, será tão fácil assim?

Longe de mim querer dizer que a maravilhosa combinação de palavras, ideias, sensações e sentimentos contidos na letra desta música se encontra equivocada (quem sou eu para isso), mas convido a você a pensar sobre minhas perguntas, fruto da inversão que fiz de algumas ações que se referem ao sexo pelas do amor e vice-versa.


Será que amor não poderia ser poesia e sexo, prosa?

Será que sexo não poderia nos deixar patéticos? (há práticas sexuais que de tão ruins podem ser consideradas patéticas...kkkkk)

Sexo não poderia ser considerado latifúndio e o sexo, invasão?

Sexo vem dos outros? E a vontade que se tem de fazer, vem do outro, também?


Lógico que não discordo de tudo...de fato é impossível contestar que amor é um e sexo é dois e é justamente por isso, que sexo vem antes e amor, depois.


Ah...você tem outras ideias sobre amor e sexo? Todos sempre terão ideias diferentes, no entanto o mais importante é que tanto no sexo, quanto no amor, a consciência, o respeito, o carinho e a troca deve existir sempre, independente da intensidade e do que mais estiver contido na relação a dois.


Abraços fraternos.

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Segue o clipe da música e a letra, logo abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=zS80zuVj5XE

“Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte...

Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema..

Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia...

O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos...

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Uh!

Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem...

Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade...

Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois...

Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora...

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Oh!

Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!
Uh! Uh! Uh!
Ai o amor!
Hum! O sexo!”

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Hoje e agora!!!


As coisas boas acontecem na hora que tem de acontecer; nem antes, nem depois.

Uma frase meio boba, mas que, na essência, mostra o quanto nossa ansiedade pode interromper coisas que de tão boas nos assustam e metem medo. Vivê-las faz parte do ato de conhecer o outro e a si, mesmo. Por que muitas vezes complicamos o que se encontra descomplicado? Por que planejar o que surgiu sem qualquer sombra de planejamento?


Por que enxergar o lá na frente, se quando estávamos lá trás não víamos o hoje?


Medo, insegurança...o que garante o dia seguinte existir e, ao mesmo tempo, o daqui a pouco representar a manutenção do que se vive agora?

Lembro de uma música, de um amigo chamado Alex Góes: “O amanhã”. É bem engraçado, porque, de fato, o amanhã pode não só não existir, como, também, faz com que o hoje fique estagnado.

No entanto, como se desgarrar da angústia, do medo de sofrer no amanhã, por escolhas e decisões tomadas hoje? Não há receita...fato! A intuição é que deve reger essas escolhas e decisões.

No mais, viver é a constância da imprevisibilidade. Há alguém que conteste isso?

Abraços fraternos.


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Em tempo: após citar a música do meu amigo Alex Góes, não poderia deixar de postar o vídeo dela aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=92tSfJADBH0

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ensino Médio Inovador: inovador?

A minha escola é uma das 16 escolas do Rio de Janeiro selecionada para o Projeto Ensino Médio Inovador; um projeto que visa dinamizar o processo ensino-aprendizagem, de maneira interdisciplinar e contextualizada.

Há quatro pilares, que formam a base de ensino do EMI: trabalho, ciência, tecnologia e cultura.

Passei por uma Formação Continuada, na última semana, tendo como residência a ESEM (www.esem.com.br). Junto comigo estavam outros quatro colegas de minha escola e, desta forma, pudemos refletir sobre alguns problemas que enfrentamos no nosso dia-a-dia, além de tentar buscar soluções, para os desafios que vislumbramos, antes mesmo de retornar à nossa escola.

Descobrimos que já trabalhos de maneira contextualizada, mas ainda temos muito a aprender como, efetivamente, trabalhar de maneira interdisciplinar. Para isso, modificamos o modus operandi do nosso planejamento e estamos tentando conscientizar alguns colegas, os que, ainda, são reticentes às inovações pedagógicas.

Passo-a-passo, dia após dia...na educação, estamos habituados a querer que tudo aconteça de maneira imediata, principalmente quando se refere a aumento de salário. No entanto, durante a formação profissional, é sabido que a formação do educando é paulatina e não há como ser diferente. Logo, é inadmissível crer que uma inovação educacional ocorra num estalar de dedos.

Se voltarmos no tempo, veremos o quanto a educação pública foi deixada de lado e, com isso, a formação básica de gerações.

Tive o prazer de ouvir pessoas como: Prof. Edgard Morin, Prof. Mauro Maldonato, Prof. Platão Savioli, Prof. Antonio, Prof. Artur Motta, Profª Claudia, Profª Pillar, Prof. Cordão, dentre outros tantos colegas e representantes de órgãos e setores públicos, que contribuíram para o meu enriquecimento profissional.

Compartilhei momentos com muitos colegas de diferentes Estados do nosso país e isso me fez perceber que, infelizmente, o meu Estado ainda está muito distante do esperado, em termos pedagógicos. Tive a alegria de conhecer pessoas e, com elas, poder contornar momentos de tensão; trocar ideias sobre nossas funções; debater sobre os problemas que nos afligem; e, até mesmo, rir, de madrugada, do que vivenciávamos durante a Formação.

Tudo é um processo e, durante este processo, viveremos as expectativas e frustrações que surgirão.

No mais, há que se ressaltar que terei um ano de muito trabalho e, espero, de muitas realizações em prol dos alunos da minha escola. Não tenho como não lamentar a ausência da Secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro, na Formação Continuada, em decorrência da nossa Cidade ter sido a anfitriã desta Formação. E, mesmo que algumas perguntas não tenham sido respondidas, considero que a presença do Prof. Artextes tenha sido fundamental, para que tivéssemos a certeza de que o MEC caminha lado a lado com as Secretarias de Estado de Educação.

E, como diz uma música dos Titãs:

“Vamos ao trabalho
Vamos ao trabalho
E só há uma maneira de fazê-lo direito, bem feito
Senão é melhor nem começar”

Abraços fraternos.

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E.m. t.e.m.p.o:

1) Frase que sintetiza o título desta postagem: estou torcendo para que o EMI não frustre as expectativas de meus colegas professores, assim como o Projeto dos CIEPs e CAICs.

2) Na 4ª feira, dia 27/01, Marcelo Torres Jazz Band fez uma apresentação dentro da programação do EMI. Todo e qualquer profissional da área de educação merecia assisti-los, quer seja pela grandiosidade da apresentação, quer seja por precisar ouvir algumas coisinhas.

3) SIM!!! Estou muuuuuuuuito feliz! Sinto estar numa das melhores fases da minha vida. Com muito trabalho, estudando bastante e aproveitando cada momento que Deus tem proporcionado a mim.

4) Lançamento do clipe da minha amiga Mônica Montone; será no próximo dia 09/02, às 21h, na Cinematèque (Botafogo-RJ). Vale a pena ir até lá, especialmente porque participei dos bastidores da gravação e vi o carinho com que o mesmo foi produzido. A imagem, abaixo, diz tudo. Vambora, amigos???