sexta-feira, 31 de julho de 2009

"Só sei que nada sei"


Pessoas queridas:
Uma pessoa, um dia, me escreveu que havíamos virado, sem querer, “um capítulo de novela mexicana”.

Nossa!!!

Tenho tantas dúvidas que me assolam, que, muitas vezes, me afogo nelas. Obviamente, porque muitas destas dúvidas não têm respostas, por motivos diversos. O meu tempo de querer uma resposta é muito mais rápido que o tempo de compreensão das minhas perguntas, por parte de outras pessoas. Só que estou começando a ficar cansada de só perguntar e não obter respostas.

Sinto-me muitas vezes numa caverna escura, sombria, sozinha e sem saída; de repente, olho pro finzinho dela e vejo um facho de luz ou alguém. Busco a saída e só encontro desencontros, encruzilhadas e mais momentos de angústia.

Em outras situações, simplesmente, não noto os sinais que me são dados, mesmo estando diante de respostas. Desprezo-as, como se a minha vontade não estivesse aliada às suas consequências e como se eu não as quisesse, como se estas respostas não fossem me fazer bem.

Comumente me sinto sofrendo o que chamo de “efeito sanfona”: encantar, me envolver, desencantar e sofrer...e, assim, recomeçar tudo de novo!!!

Ah...se eu pudesse voltar no tempo...se eu pudesse fazer coisas que não fiz e mudar minha história e os resultados das minhas escolhas; com relação a tudo e a todos.

O mundo e as pessoas que eu tenho contato me inspiram e me confundem.

Sim...eu sou ansiosa!!! E, como diz meu amigo Fabrício Franco: “Ansiedade é um riacho estreito que goteja pela mente. Se encorajada, abre voragem pela qual todos os outros pensamentos escoam”.

Mesmo assim, com tanta adversidade, resolvi continuar a dar a volta por cima, recomeçar a cada tropeço e a cada obstáculo que colocam diante de mim, ou que eu mesma tenha colocado.

E viver...”sem ter a vergonha de ser feliz”, como me ensinou Gonzaguinha.

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E.m. t.e.m.p.o.: não tenho dúvida de que tenha sido sincero, nem j.a.m.a.i.s. duvidei do que recebi, até porque já ouvi e li coisas muito mais inconsistentes; só sei que fiz a escolha errada, mas como me falaram: “é no sofrimento, que há o crescimento”; “t.e.m.o.s. que aprender com nossos erros”.

5 comentários:

  1. Nuss até me emocionei agora...Confesso que passamos tantas coisas já juntas que dá um livro...Bom mama queria lhe dizer que vc foi
    umas das pessoas mais brilhantes que já conheci
    nesse mundo virtual.Adoro vc pelas palavras de conforto que me passa, pela motivação que faz
    com que eu não deixe essa vida. Te amo e não tem preço essa amizade ..Tenho apenas a lhe dizer...
    OBRIGADA POR EXISTIR EM MINHA VIDA ...TE AMUU

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  2. Amiga, não fique nessa rebordosa de achar que fez as escolhas erradas, nessa ressaca moral com gosto de cabo de guarda chuva na boca. Vc viveu, fez escolhas, como todo mundo, algumas certas, outras não. Faz parte. O que eu acho é que não devemos ficar nessa de voltar e querer ter feito diferente. Deixe o passado onde ele deve estar, deixa ele passar, leve e brando. Olhe pra frente, com sorriso de lado quando pensar no que passou. O que podemos sim, é escolher o daqui pra frente. Não deixe a vida passar meio mais ou menos. Se estiver te atropelando, coloque o pé na frente pra ela atropeçar (eu fiz isso uma vez "sem querer" com um rapaz que eu queria que me desse atenção. Ok, ok, não tenho orgulho disso, e ainda neguei porque tive vergonha, mas funcionou). O que eu quero dizer, é que sempre temos escolhas, somos responsáveis pelo que acontece ou não com a gente. Não dá pra voltar atrás e mudar, mas dá pra mudar daqui pra frente. Sempre dá. E vc tem amigos ótimos (não só a que vos fala, rssss). Estamos contigo, flor. Pro que der e vier. Ah, chega de devagações que to ficando piegas, rssss. Beijoquilas!!

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  3. Apesar dos pesares, fiquei felicíssimo de estar participando do seu blog. Post de balanço, eu diria, mas por isso mesmo forte e preparatório, para o que de melhor virá. "Quando no fundo do poço, o que nos resta é subir"... Beijo!

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  4. "Novela Mexicana"

    Você é maravilhosa e me surpreendeu.

    Beijos

    Fábio Lucio

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  5. Humm quem nunca viveu uma verdadeira novela mexicana na vida, não é verdade? Confesso que a minha vida é uma eterna novela mexicana no qual busco, a cada novo amanhecer, um final feliz. Se vou conseguir isso só o tempo dirá, mas a verdade é que estou em busca desse meu "final feliz" porque não quero nada trágico em minha vida.

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